terça-feira, agosto 11, 2009

A textura do papel
folha por folha
envoltas pelo aroma do café,
anelando meus dedos e idéias,
a imagem da noite adensando-se
em sensações, múltiplas
e irrespondíveis com o simples riscar da grafite,
rabiscos de sonhos, riscos, desejos...
de pele morna ao lado, no hálito fresco da manha
uma concordância singular,
quando tudo que se pede é plural
De quem é a silueta que se desenha
sob os lençóis?

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